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Indústria das fake news age por interesses ideológicos e financeiros

Além do caráter desinformativo, conteúdos falsos são usados para interferir no cenário político e viram negócio lucrativo

MonitoR7|Do R7, em Brasília

Pessoa usando um aparelho celular
Pessoa usando um aparelho celular Pessoa usando um aparelho celular

A produção de notícias falsas tem deixado de ser apenas uma estratégia para atrapalhar a busca pela verdade e se tornado um mercado lucrativo, que aposta na desinformação como ferramenta para facilitar a propagação de princípios ideológicos.

"Há uma verdadeira indústria da desinformação, muito bem organizada e que movimenta muitos recursos, que age com o objetivo de desestabilizar o sistema demcorático com narrativas mentirosas sobre determinados personagens, buscando, assim, consolidar algumas pautas de cunho ideológico", diz o coordenador-executivo de jornalismo e liberdade de expressão do Instituto Vladimir Herzog, Giuliano Galli.

Diante desse cenário, o jornalismo profissional e os veículos tradicionais acabam perdendo, e combater essa rede de desinformação vira um desafio. "Quando temos uma sociedade muito imediatista e com atenção bastante deficitária devido à quantidade de informações que chega para ela, em diversos canais, fica mais difícil controlar os efeitos da notícia falsa", observa o professor de comunicação política Marcelo Vitorino.

Segundo ele, a população precisa ser instruída a diferenciar o que é uma notícia verídica de um conteúdo mentiroso. "Não houve um preparo para o cidadão entender a comunicação via internet. Somos educados a respeitar os mais velhos, a não interromper quando eles falam, mas tem gente que não foi ensinada que o que chega no celular dela não é verdade e pode ser facilmente manipulado."

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