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O aumento nos casos de Covid e as viagens aéreas de férias

Os cuidados adotados em aeroportos e aviões para reduzir os riscos de contaminação nestas férias escolares de verão

MonitoR7|Do R7

Nas últimas semanas de 2021, o mundo inteiro presenciou um aumento no número de casos de Covid. Com a disseminação da variante Ômicron, que é mais contagiosa, os países estão batendo recordes de infecções todos os dias.

No planeta, foram contabilizados 2,59 milhões de casos em apenas um dia, o maior número desde que a pandemia começou. No Brasil, na última quinta-feira (6), foram registrados cerca de 45,7 mil novos casos. 

Apesar da alta no número de infecções e de internações pela doença, o avanço das campanhas de vacinação e a forte adesão das pessoas às medidas de segurança têm permitido, até agora, a manutenção de atividades que antes estavam proibidas. Entre elas as viagens aéreas nestas férias escolares de verão. 

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirma que as medidas solicitadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde) ao setor aéreo vêm sendo cumpridas desde o início da pandemia, para a "viabilidade de um transporte aéreo seguro e eficiente para passageiros e profissionais do setor".

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A Anac cita como medidas de prevenção o uso obrigatório de máscara adequada, desinfecção de aeronaves, distanciamento nas áreas aeroportuárias, ordenamento no embarque e desembarque, alterações do serviço de bordo e uso de álcool em gel.

Uma preocupação recorrente das pessoas que precisam viajar de avião é o risco de contaminação dentro da aeronave. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) é responsável por cerca de 290 companhias aéreas no mundo todo e, devido à pandemia, desenvolveu estudos sobre a qualidade do ar na cabine dos aviões.

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De acordo com os dados fornecidos pela associação, o ar da cabine é renovado de 20 a 30 vezes por hora, o que equivale a cerca de dez vezes mais do que ocorre na maioria dos edifícios de escritórios. Além disso, os filtros de ar usados conseguem eliminar aproximadamente 99,9% das bactérias do ar, segundo a entidade.

O risco de transmissão no ambiente de uma cabine moderna é baixo também pela própria configuração das aeronaves, segundo a Iata. Os passageiros ficam todos voltados para a mesma direção, e o encosto dos bancos atua como uma barreira.

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Além disso, como o fluxo de ar condicionado é de cima para baixo, a expiração de cada pessoa é empurrada para o piso e absorvida pelo sistema, sem atingir os passageiros da frente ou do lado. Isso, associado ao uso de máscara durante os voos, seria um fator importante de redução de risco, de acordo com a entidade.

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), em seu site oficial, informa que o serviço de bordo durante a pandemia também sofreu alterações. A venda de produtos foi suspensa nos voos, para evitar a circulação de pessoas dentro do avião e para reduzir o manuseio de embalagens e o contato entre passageiros e tripulação.

Assim, o passageiro, por exemplo, que quiser água poderá pedi-la aos comissários, que lhe entregarão um copo descartável lacrado. Em viagens mais longas, é oferecida comida em embalagem individual, fechada e previamente higienizada, geralmente entregue no embarque.

Em nota ao MonitoR7, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) afirmou seguir todos os protocolos estabelecidos pela Anvisa, de forma padronizada, em todos os aeroportos sob sua gestão. 

A Anvisa informa que atua nos aeroportos internacionais brasileiros. Ao MonitoR7, a agência disse que para ingressar no Brasil é necessário teste de detecção de Covid-19, podendo ser PCR (realizado até 72 horas antes do embarque) ou antígeno (até 24 horas).

Além disso, é obrigatória a apresentação de comprovante vacinal completo (com a segunda dose recebida pelo meno 14 dia antes) e o preenchimento e entrega da DSV (Declaração de Saúde do Viajante), na qual o passageiro informa se está com algum sintoma que precise de atenção.

Em relação às políticas de vacinação vigentes para turistas ao redor do mundo, o MonitoR7 reuniu dados de dois dos principais destinos mais procurados pelos brasileiros. 

Para estrangeiros maiores de 18 anos (não cidadãos ou não imigrantes), nos EUA, é preciso apresentar todos estes documentos: comprovante da totalidade do esquema de imunização contra a Covid-19, considerando 14 dias da data de vacinação completa; teste negativo contra a doença realizado um dia antes do voo ou documento de recuperação da infecção e uma carta de um profissional de saúde declarando autorização para viajar; e, por último, o Attestation 1, que é o atestado exigido pelo CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), órgão de autoridade sanitária dos Estados Unidos.

As crianças e adolescentes de 2 a 17 anos (não cidadãos ou não imigrantes) devem mostrar um teste negativo contra a Covid-19 realizado um dia antes do voo e preencher o Attestation 1. Para crianças menores de 2 anos, estão dispensados os testes para Covid-19 e o comprovante de vacinação.

De acordo com o CDC, os imunizantes aprovados ou autorizados para uso emergencial pela OMS estão permitidos, entre eles: Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/AstraZeneca, Janssen (Johnson & Johnson), SinoPharm e CoronaVac. 

Em Portugal, estrangeiros maiores de 12 anos (não cidadãos ou não imigrantes) devem apresentar laudo impresso ou digital que comprove resultado negativo para infecção por Sars-CoV-2. Os testes têm que ser realizados em até 72 horas antes do embarque, para RT-PCR, e em até 48 horas antes, para antígeno (TRAg).

Além dessas exigências, o governo português pede que os viajantes sigam algumas recomendações: máscara obrigatória em espaços fechados; certificado digital de vacinação obrigatório no acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, eventos com lugares marcados e ginásios; e, por fim, teste negativo obrigatório (mesmo para vacinados) no acesso a lares de pacientes ou estabelecimentos de saúde e grandes eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados e recintos desportivos.

Essas são as normas e protocolos adotados pelas autoridades de saúde e também pelas companhias aéreas. No momento, as viagens ainda estão liberadas e ocorrem com o cumprimento desses cuidados sanitários. É importante que o passageiro esteja ciente dos documentos e protocolos exigidos, tanto no embarque quanto no destino. 

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