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Crianças e brincadeiras: reduzir os riscos, sem atrapalhar a diversão

Brincar é essencial para o desenvolvimento infantil, garantem os especialistas. Mas muitos pais temem os riscos

MonitoR7|Do R7

Crianças brincando de bambolê no parque
Crianças brincando de bambolê no parque Crianças brincando de bambolê no parque

Dia 12 de outubro é um dos mais esperados pela criançada. Dia das Crianças é dia de presentes, geralmente, brinquedos. E para quem não tem acesso a presentes, ao menos é um dia para brincar com pais, irmãos e amigos.

A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento infantil. Mas é preciso que brinquedos e brincadeiras sejam seguros. De acordo com a organização não-governamental Criança Segura, acidentes são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Anualmente, mais de 3.300 meninos e meninas são vítimas dessas circunstâncias, enquanto 112 mil ficam internados em estado grave.

É certo que boa parte desses acidentes não tem relação com brinquedos e brincadeiras. A principal causa de acidentes fatais com crianças é o trânsito. Mas afogamentos, sufocações, quedas, queimaduras e intoxicações também são fatores importantes para internações. E aí é que entra a necessidade de cuidar das crianças e suas brincadeiras.

Aqui estão alguns dos conselhos da ong especializada na prevenção de acidentes com crianças, para garantir que a relação delas com brinquedos e brincadeiras seja mais segura:

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Participe da brincadeira junto com as crianças. A supervisão de um adulto é importante, mas ficar apenas olhando pode aborrecer o adulto e incomodar as crianças. Participar da brincadeira pode ser uma maneira de garantir segurança e melhorar a qualidade do tempo de convivência com seus filhos, irmãos ou sobrinhos.

Confira se o brinquedo tem o selo do Inmetro. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia verifica se o brinquedo foi produzido de acordo com os padrões de segurança. Seguir as orientações do Inmetro reduz em muito o risco de acidentes com brinquedos.

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Considere a idade, o interesse e o nível de habilidade da criança ao escolher um brinquedo. Brinquedos certificados pelo Inmetro devem informar a faixa etária para qual eles se destinam. Observar esse detalhe antes de comprar um brinquedo já reduz em muito o risco de acidentes. Brinquedos com peças muito pequenas, por exemplo, nas mãos de crianças menores, podem levar a sufocamentos, já que essas crianças tem o hábito de colocar brinquedos na boca.

Inspecione regularmente os brinquedos das crianças. Brinquedos com peças soltas ou pequenas lascas podem se tornar um grande risco. Verifique regularmente e, se possível, conserte esses defeitos. Se não, coloque o brinquedo fora do alcance das crianças.

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Ensine as crianças a guardarem os brinquedos depois de usarem. Brinquedos espalhados pela casa podem provocar escorregões e quedas. 

Fique atento às brincadeiras com objetos comuns. Criança gosta de brincar e, muitas vezes, o brinquedo tradicional não basta. Tampas de panelas, cabos de vassouras e outros objetos do dia a dia podem se transformar em brinquedos. Mas os adultos devem ficar atentos às condições desses objetos e como eles são usados nas brincadeiras.

Mas toda essa supervisão não pode tolher um pouco a liberdade das crianças e prejudicar a diversão? Para Marilene Khedi, psicóloga clínica, é fundamental que os pais ou responsáveis saibam dosar proteção e orientação, de forma que a criança entenda os riscos de certos locais e brincadeiras, mas que não seja proibida de desenvolver sua autonomia.

A psicóloga alerta para os riscos da superproteção: "pode causar dificuldades na autonomia, no desenvolvimento da criança, nos aspectos cognitivos, sociais e afetivos. Além de causar dificuldades na tomada de decisões. No fim, a criança se torna insegura".

A pediatra Luci Pfeiffer, secretária do Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), também tratou do tema. Ela considera que os acidentes de menor risco como arranhões, pequenas quedas, joelhos ralados e escorregões, por exemplo, vão acontecer, mas que a supervisão de adultos e o uso das técnicas de segurança podem diminuir e até mesmo evitar até esses acidentes menores.

Você tem uma informação que gostaria que fosse checada? Envie mensagem para o MonitoR7, por WhatsApp ou Telegram: (11) 9-9240-7777

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