Presidente da Fifa, Infantino teria justificado necessidade de partidas mais longas
Lance! GaleriasA Fifa negou que está estudando a possibilidade de aumentar o tempo de duração dos jogos de futebol, de 90 para 100 minutos, já na Copa do Catar, no fim deste ano.
Durante esta semana, o jornal Corriere dello Sport, da Itália, noticiou essa suposta intenção, o que já foi suficiente para mobilizar a mídia mundial, os fãs do esporte e até a própria Fifa.
A federação publicou em seu Twitter uma breve nota em que esclarece a questão. "Não haverá alterações nas regras referentes à duração das partidas de futebol para a Copa do Mundo Fifa Catar 2022 ou qualquer outra competição", diz a entidade.
Veja abaixo o tuíte na íntegra:
Segundo a notícia do Corriere dello Sport, tradicional jornal italiano dedicado a esportes, a ideia era começar a mudança já na próxima Copa do Mundo, que será disputada a partir de novembro, no Catar. De acordo com o jornal, a alteração nas regras seria uma vontade do presidente da Fifa, Gianni Infantino.
A motivação do presidente seria aproveitar melhor a duração das partidas, já que a bola "não está rolando". Infantino teria inclusive analisado que o público e os patrocinadores "pagam os 90 minutos, não os 50 que são realmente jogados".
Não é a primeira vez que a Fifa precisa desmentir rumores desse tipo que surgem na mídia internacional. Em julho do ano passado, por exemplo, jornais estrangeiros publicaram que a federação estudava testar mudanças nas regras do futebol em um campeonato sub-17 na Holanda.
As supostas novas regras incluíam substituições ilimitadas, cobrança de lateral com os pés, cinco minutos de suspensão por cartão amarelo e a paralisação no cronômetro quando a bola estivesse fora de jogo. A federação teria até conversado com o órgão que regulamenta as regras do futebol, o Ifab, para tratar do assunto.
Era tudo mentira. Aliás, as mudanças não foram bem recebidas pelo público em geral. Na ocasião, a Fifa publicou um comunicado em que negava as informações. Também pelo Twitter, a federação desmentiu a fake news.
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* Estagiária do R7, com edição de Marcos Rogério Lopes