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Golpes no PIX: falso funcionário do Banco

Desconfie de ligações ou mensagens em nome de bancos, especialmente se a pessoa pedir dados pessoais ou da sua conta

MonitoR7|Do R7

O Pix tornou-se uma realidade presente na vida de quase todo brasileiro. A popularização da ferramenta trouxe mais usuários, assim como mais golpistas. Um dos golpes mais comuns é também um dos mais antigos.

O golpe do falso funcionário de banco (ou falsa central de atendimento), que sempre se utilizou da inocência, da boa vontade ou da falta de informações de algumas pessoas. Ele continua uma ferramenta dos golpistas na era do PIX. 

O criminoso oferece ajuda para que o cliente cadastre a chave Pix ou ainda diz que o usuário precisa fazer um teste com o sistema de pagamentos instantâneos, para regularizar seu cadastro. Com isso, ele induz a pessoa a fazer uma transferência bancária. 

Para se prevenir desse tipo de fraude, Marcy J. C. Verde, especialista em segurança pública, aconselha não atender alguém desconhecido que se apresente em nome de algum banco. Ele lembra que muitas de nossas informações estão disponíveis na internet, facilitando a vida de pessoas mal intencionadas.

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O especialista sugere recusar essas ligações, mesmo que os golpistas informem dados corretos(como CPF, endereço ou sobrenome), sigam protocolos típicos de funcionários dos bancos e pareçam confiáveis. Mesmo assim, diz Marcy J. C. Verde, ligue você mesmo para um número oficial do seu banco e confirme se eles necessitam de alguma atualização na sua conta.

O delegado José Mariano, especializado em cibercrimes, admite que esses casos são comuns. Ele observa que a maioria dos clientes não adota medidas de segurança adequadas para se precaver de golpes como estes. Tanto o delegado como Marcy aconselham a só manter contato direto com suas instituições financeiras por canais oficiais.

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E caso alguém caia no golpe, é necessário registrar a ocorrência. Neste caso específico, indica o delegado, trata-se de um estelionato. O que torna o registro da ocorrência ainda mais importante. "O estelionato é um crime que depende de representação da vítima para que a investigação ocorra", segundo o delegado.

O mais importante é procurar prevenir o golpe, porque buscar o ressarcimento é um processo difícil. A investigação destes casos é complicada, porque os criminosos costumam receber o dinheiro em contas abertas com nomes falsos ou de "laranjas".

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Os bancos não tem responsabilidade sobre transferências feitas pelos clientes, se elas foram executadas com senhas e outros itens de segurança, como tokens ou reconhecimento biométrico. 

"Hoje, o entendimento pacífico dos tribunais é que, caso não exista, comprovadamente, ação ou omissão direta do banco em situações envolvendo fraudes deste tipo, o cliente arca com todo o prejuízo", afirma o delegado José Mariano.

Você tem uma informação que gostaria que fosse checada? Envie mensagem para o MonitoR7, por WhatsApp ou Telegram: (11) 9-9240-7777

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