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Jornalismo profissional é ferramenta para combater fake news, diz especialista

Notícias falsas circulam 70% mais rápido do que as verdadeiras, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

MonitoR7|Do R7, em Brasília

Redes sociais facilitam divulgação de mentiras e notícias falsas, diz especialista
Redes sociais facilitam divulgação de mentiras e notícias falsas, diz especialista Redes sociais facilitam divulgação de mentiras e notícias falsas, diz especialista

As notícias falsas circulam 70% mais rápido do que as verdadeiras, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quando a notícia falsa trata de política, a transmissão é ainda mais intensa, de acordo com a corte. Um dos caminhos para combater a desinformação de qualquer segmento, na avaliação de especialistas, é o jornalismo profissional e as diversas ferramentas do setor, como a checagem de fatos.

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A checagem é um dos caminhos mais seguros para provar que uma notícia é falsa ou verdadeira. Esse é um setor que ganha espaço à medida que se aumenta o combate às fake news. Um exemplo é o MonitoR7

Para o advogado e cientista política Nauê Bernardo Azevedo, a mentira é uma artimanha do debate público e é usada desde sempre, mas hoje há meios mais rápidos, como as redes sociais, para que ela se espalhe. A tarefa da imprensa é fundamental para frear a desinformação e passa por transparência sobre a agenda do veículo de notícias, uso responsável do sigilo de fonte e cuidado na apuração, avalia o especialista.

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"A mídia profissional carrega um papel muito importante de contribuição na busca pela verdade. No entanto, diante de um contexto no qual o conceito de verdade está em ampla disputa pública, cabe à imprensa profissional o uso de extrema ética como um freio no processo de viralização da mentira”, defende Nauê.

Intencional

"O que diferencia as fake news de erros jornalísticos é a intencionalidade; quem criou a informação falsa tinha um propósito", explica a doutora e professora de comunicação Luísa Guimarães.

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Segundo a educadora, existe uma tendência das pessoas de divulgar aquilo que parece ser verdade. "'Eu achei estranho, mas é melhor compartilhar.' Na maior parte das vezes as pessoas divulgam aquilo que está dentro do viés de confirmação [do que elas acreditam]", disse.

Luísa destaca a necessidade do acesso à educação midiática. "Isso deveria ser democratizado, as escolas deveriam capacitar o cidadão para isso. Informação é poder”, disse.

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