Teóricos acreditam que Paul McCartney morreu e foi substituído; história é falsa
Reprodução/InstagramQue Paul McCartney é um dos artistas mais conhecidos da história do rock e um dos astros dos Beatles não é novidade para ninguém. Mas a teoria da conspiração "Paul is dead" ("Paul está morto", em tradução livre) que envolve o cantor nem todo mundo conhece.
Segundo a lenda, que existe antes mesmo da internet e voltou à tona nesta semana, Paul morreu no dia 9 de novembro de 1966 após sofrer um grave acidente de carro. Os teóricos contam que o artista teria sido decapitado, perdido um dos olhos e os dentes. Desde então, o astro do rock foi substituído por um sósia conhecido como Billy Shears, que se passa por ele até hoje.
Apesar de a história ser falsa, muita gente acreditou no enredo e alguns fãs chegaram até a encontrar indícios da suposta substituição de Paul nos álbuns dos Beatles. "Paul morreu e perdeu sua cabeça", diz um trecho da canção Getting Better se tocada ao contrário. "Eu enterrei Paul", fala a música All Together Now.
Quando surgiram os primeiros boatos sobre o caso, veículos da imprensa internacional procuraram o grupo para comentar o assunto. Uma rádio nova-iorquina conversou com integrantes do grupo e pessoas próximas a Paul, como o fotógrafo e o barbeiro. Ringo Starr, na época, chegou a brincar sobre o caso: "Se as pessoas vão acreditar, vão acreditar. Só posso dizer que não é verdade".
Quem acredita na história conta que John Lennon, George Harrison e Ringo Starr optaram por acobertar a morte de Paul McCartney, pensando no impacto que a trágica notícia traria para os Beatles, que estavam no auge. Foi a partir desse receio dos músicos que surgiu a ideia de substituir o astro por um sósia.
Diante de toda repercussão da falsa história, o próprio músico chegou a falar sobre a suposta morte e encerrar o assunto, em entrevista à BBC, em 1969: "Se a conclusão a que você chega é que estou morto, então você está errado, porque estou vivo e morando na Escócia".
Paul também lançou o disco Paul is Live (1993) para pôr um ponto-final nos rumores e nas teorias da conspiração de que ele estaria morto.